Uma turma do jardim

quinta-feira, junho 30, 2005

O Asana

Á laia de comentário, e aumento de cultura geral:

Asana (sânscrito) é uma substantivo de género masculino, tal como yoga, tal como todas as palavras em sânscrito terminadas em A.
Fazer o plurar "asanas" está errado segundo as regras do sanscrito, mas permitido pela "giria" do nosso português.
Também não levaria acento, na sua forma original, ams ajuda bastante em português para sabermos onde "abrir" a palavra.
Tal como yoga, não se acentua. O acento é uma "muleta" para melhor pronunciar a palavra.


É sempre bom aprender mais um pouco, né? ;-)

quarta-feira, junho 29, 2005

Luisasanas

Vejam o último link da direita. Deviamos todos largar as t-shirts e fazer igual... :-)

terça-feira, junho 28, 2005

O som do Silêncio

Caros Colegas,

Hoje quando cheguei a casa e estava sentado na minha varanda, apenas ouvindo os pássaros dei comigo a tentar analisar os sons que me rodeiam e descobri que se uma pessoa fechar os olhos e se concentrar, certamente vai ouvir muitas coisas que não estava a espera …

E descobri que essa análise pode ser muito interessante:

Por exemplo; já falo com uma jovem à quase dois anos (meramente profissional a nossa relação), Nunca tive o prazer de conhecer esta “senhora” pessoalmente, apenas e só comunicamos por telefone.

Mas hoje concluí que a jovem em causa, tem uma voz muito doce, querida e muito terna. Então dei comigo a tentar imaginar como seria a pessoa fisicamente, avaliando apenas pela sua Voz. Não sei se já o fizeram, mas pode mesmo ser muito enganador.

Primeiro achei que a dita pessoa, devia ser muito gira, em conformidade com a sua voz, depois comecei a achar que não, que devia ser um tanto pró forte, depois já achava que devia ser terrivelmente feia e horrorosa.

Mas o que é certo que a voz da senhora me acalma e me deixa num estado vegetativo, e com isso a senhora acaba sempre por levar a melhor sobre mim.

Moral da Historia,

Daqui a 15 dias vou para a Alemanha para conhecer o corpo dessa voz.

Abraços

RIcardo

segunda-feira, junho 27, 2005

Temos que começar a fazer destas!

domingo, junho 26, 2005

Desisti...

Caríssimos,

Estava eu aqui a pensar em partilhar um segredo convosco:

O segredo era, que me tinha andado a desleixar e que praticamente tinha deixado de fazer (alias tentar fazer) os exercícios de Yoga.

Quando de repente e a meio do banho, dei conta que afinal vou fazendo mais posições do que poderia imaginar.

Vejamos por exemplo, umas das coisas mais banais, (como não posso molhar o pé), tomo banho nesta linda posição… Krounchasana (desde de já digo que é bem difícil)


Sempre que me caía algum objecto, lá estava eu a executar mais uma difícil manobra, a saber: Ardha Chandrasana

E para dormir, aiiiiii para dormir, aí tinha mesmo de fazer um simples Supta Padangusthasana que para quem já não se lembra o melhor é mesmo ir fazer uma pesquisa…


Moral da história, “Já não consigo viver sem Yoga mesmo que inconscientemente”


Abraço

RIcardo

terça-feira, junho 21, 2005

Good old sex

Às vezes é tão difícil estar no presente. Deambulo pelo passado e pelo futuro. Sonho com passados e futuros diferentes, sem controle e sem rumo. Como disse a nossa jardineira uma vez: no yoga, como em tudo na vida, há altos e baixos. Devo estar no primeiro baixo, aquele que sucede a novidade inicial. Mas não desisti, vou tentar voltar...e talvez depois possa escrever qualquer alguma mais optimista.

Não é suposto o yoga ajudar a envelhecer? Parece-me terrível chegar aos 35 anos, muito perto dos 40, a um passo da terceira idade. Como é que se aceita o envelhecimento? O corpo vai perder capacidades, a aparência é cada vez pior, a saúde está cada vez mais em risco. É triste que possamos apenas adaptar-nos a uma miséria cada vez maior. Vamos ter que nos habituar a saborear as sensações de um corpo velho, fraco, murcho...e gostar? Parece que estou a confundir o blog da turma com uma terapia de grupo virtual...

Ricardo, quando é que voltas? Não quero o ser o único homem nas aulas! Pareço um intruso.


Lembrei-me do SEXO. O meu interesse pelo yoga tinha apenas a ver com a meditação. Mas ao ler sobre yoga encontrei muitas ligações com sexo o que também me parece interessante. Espero não chocar ninguém com esta conversa, nunca se sabe (se se considera uma pessoa sensível ao tema por favor salte este parágrafo...). Os homens têm claramente o prazer mais centrado nos órgãos genitais do que as mulheres. Parece que a prática do yoga tende a mudar isto, talvez por aprendermos a concentrar-nos em diversas partes do corpo. Será que estou a perder a minha masculinidade? Ui! Se começo a dar para os dois lados é que é bom, fico com o dobro das escolhas... Além disso também acho que aumenta o desejo, seja por fazer a energia circular entre os chakras ou por qualquer explicação equivalente. Isto para os homens não sei se é bom, que já têm desejo a mais. Bom, em vez de budista podia tentar ser muçulmano e fazer-me explodir enrolado em dinamite para ir ter com aquelas virgens todas...ou talvez não, já tive que aturar tantas virgens chatas. Talvez para as mulheres este seja um aspecto positivo, o aumento do desejo, pode ajudar a prevenir aquelas enxaquecas associadas ao excesso de sexo. Outra coisa interessante é a atitude diferente em relação ao sexo noutros povos. No nosso mundo tão tecnologicamente avançado por vezes parece que os homens andam todos a tentar enganar as mulheres para as convencerem a ir para a cama. Há qualquer coisa de medieval nisto. Parece-me que o sexo é uma coisa essencialmente boa e de facto leva-nos de modo natural a estados mentais muito interessantes. Além disso acho que a monogamia é apenas uma opção, que a maior parte das pessoas adopta sem sequer pensar nisso, por muito pouco natural que para elas seja. E não é por acaso que há tantos divorcios. Agora ambos os membros do casal trabalham e o modelo já não é bom. Seria melhor que as pessoas vivessem em grupos, seria menos monótono e podiam fazer turnos para cuidar das crianças...

Ops, quando comecei a escrever era pra dizer que por agora não ia escrever nada...escrevam também... o que lhes vier a cabeça!


Abraços


Luís

segunda-feira, junho 20, 2005

shssss

It's all so quiet!
shhss sshh
It's all so still!
shhss sshhhss

;-)

segunda-feira, junho 13, 2005

Ajuda nas meditações!

Olá Ricardo.

Com fim-de-semana prolongado a semana fica mais curta e o trabalho tem que ser feito na mesma, e quem sofreu foste tu este tempo toda à espera de resposta! :-)
Pois é, as reacções à meditação podem ser as mais diversas, mas não me parece que a apatia tenha a ver directamente com a meditação em si.
Tal como a Maria sugeriu, se não te identificas com essa meditação deverás escolher outra.
Como agora não vais às aulas, e talvez te seja difícil lembrar do que já praticámos, sugiro que procures nos sites indicados no blog outra que gostes, ou simplesmente senta-te e observa os teus pensamentos, e a tua respiração e deixa-te fluir nessa experiência que é única de cada vez que a praticamos.

O mais importante de tudo é manteres uma prática regular, mesmo que pouco tempo por dia, seja qual for a técnica escolhida.
15 minutos por dia é um óptimo tempo, se o conseguires manter regular. Parabéns!

Em pouco tempo poderás facilmente identificar melhorias na tua capacidade de concentração e no teu nível de serenidade, face às mais diferentes situações, e vais com certeza conhecer-te a ti próprio a um nível cada vez mais profundo e concreto.


Se puder ajudar, em qualquer duvida que tenhas mais em concreto diz.
Escolher uma meditação é algo de pessoal, e ainda pouco te conheço para sugerir.
Experimenta, e vai partilhando connosco o que descobrires.

Sat nam

Cris

sábado, junho 11, 2005

Mais yoga

Acho que ando viciado em desporto, não passo um dia sem fazer qualquer coisa. Ontem participei nos 10km da cidade de Aveiro e à tarde ainda fiz uma ida e volta a nadar entre os paredões da Costa. Antes de correr e depois de nadar: yoga. Não resisto à vontade de me esticar em posições de yoga, apesar de não gostar nada de atrair a atenção das pessoas. Talvez seja eu o exagerado mas acho que as aulas deviam durar mais tempo, ou pelo menos haver mais exercícios por aula. O que é que acham? Na verdade acho que as aulas deviam durar até de manhã...

Luís

quarta-feira, junho 08, 2005

Meditação das "adicções" AJUDA!!!

Tenho feito esta meditação (15 minutos por dia, pois tempo é o que não me falta) mas tenho-me sentido meio apático, meio desligado do que me rodeia.

Será que tem alguma coisa a ver com a outra? Vocês que também fazem, estão a sentir alguma coisa de diferente?

Cara Cristina, não tendo eu (pelo menos conscientemente) nenhuma “adicção” que queira “contrariar”, será de alguma forma prejudicial continuar com esta meditação? Será melhor parar?

Neste sentido e como gostaria de não estar parado que meditação será mais indicada para mim?

Muito Obrigado
RIcardo

terça-feira, junho 07, 2005

Yoga e budismo

Caros colegas

Achei muito interessantes as conversas de hoje no yoga e a grande diversidade de formas de pensar que temos. Resolvi partilhar mais qualquer coisa sobre a minha. Achei piada à vergonha da Margarida. Eu tenho mais vergonha de falar em ambientes sem tensão...

Nunca fui religioso e acho que via isso como uma vantagem. Como se tivesse mais possibilidades em aberto. Recentemente parece-me mais uma incapacidade de optar, de acreditar numa das meras hipóteses existentes.

A prática do yoga produz sem duvida um maior bem estar físico e uma maior tranquilidade. No entanto o yoga não é para mim uma religião ou um sistema filosófico completo. De facto, acho até que uma consequência natural da prática do yoga pode ser um maior apego ao corpo, que inevitavelmente vai ficar velho, doente e morrer. É evidente que uma possibilidade que temos é ficarmos contentes com a nossa saúde e procurarmos as mais diversas distracções. No entanto esta possibilidade parece-me por vezes uma desistência. De algum modo é desistir de viver a vida em pleno.

Devido ao meu desinteresse geral pela religião nunca dei qualquer atenção ao budismo, até que há pouco tempo vi um programa de televisão sobre a vida do Buda. Fiquei tão fascinado pelo budismo que comecei a ler sobre o assunto e achei mesmo que era uma boa religião para mim. Uma religião sem deus, que diz apenas que todos os seres sofrem e desejam alívio para o seu sofrimento. E que propõe um caminho, baseado apenas na meditação, para acabar com o sofrimento e ser feliz. O yoga pode, neste contexto, ser visto apenas como uma preparação do corpo para a meditação budista. Não me identifico com as filosofias mais antigas associadas ao yoga e é o "yoga budista" que mais me interessa. Foi o que me trouxe para as aulas de yoga.

Esta história teria um final feliz se não fossem os renascimentos. Não há deus mas há os renascimentos! Como é que eu vou acreditar nisto? Bom, se calhar não vou. Nem acredito mesmo que as pessoas têm tendência natural para o "bem". No entanto é um facto que as pessoas têm tendência natural para viver em conjunto. E, talvez apenas por viverem em conjunto, sentem-se bem ao cultivar sentimentos positivos como o amor e a compaixão. O "budismo sem renascimentos" é pelo menos uma teoria muito simples que podemos utilizar para afastar estados mentais negativos desagradáveis e nos tornarmos "melhores pessoas" e mais felizes. É gratificante pensar que o que fazemos é para ajudar os outros, ainda que por vezes o nosso contributo seja de facto pouco significante.

A minha forma de meditar é muito simples. Fico apenas sentado em qualquer lado com a coluna direita e concentro-me na respiração. Por vezes não passo daqui. Quando consigo algum sossego, começo a procurar sentir-me como semelhante às outras pessoas, a procurar sentir o seu sofrimento e a cultivar por elas um sentimento de compaixão (não tem nada a ver com pena). Às vezes começo a concentrar-me numa pessoa de cada vez, nas pessoas que me vêm à cabeça, que conheço ou imagino, independentemente dos sentimentos que tenha por elas. Isto feito a sério pode ser muito forte e confesso que já me fez chorar. Mas é clara a sensação de bem estar resultante da amplificação dos melhores sentimentos que temos. Tenho até uma espécie de mantra preferido: "inspirar sofrimento, expirar compaixão" (M-i-s-ex-co) - uma frase que li em qualquer lado.

Ultimamente ando num estado contemplativo, sem pressa, consciente da impermanência de tudo, de como é natural sentir insatisfação, da inexistência de objectivos, e de que há apenas uma sucessão de estados mentais que eventualmente se irá extinguir com a morte. No entanto, o "budismo sem renascimentos" faz-me sentir esperança de conseguir vir a aceitar as coisas tal como são e ainda assim ser feliz, acabar com o sofrimento sem lhe fugir. Gosto mais das pessoas, muito mais de algumas do que de outras é certo, mas cada vez mais consigo olhar para os aspectos positivos de cada um, ver os outros como essencialmente semelhantes e manter quase sempre uma atitude positiva. Estou convencido de que o yoga e o budismo vieram para ficar...

Ufa, escrevi isto tudo? Será que alguém leu até aqui?

Beijos e abraços

Luís

segunda-feira, junho 06, 2005

Centro Desportivo Universitário do PortoPorto: Aula de yoga para ajudar estudantes na fase de exames

Para que este seja tb um espaço de divulgação do que de yoga acontece por aí!

"A Associação Lusa de Yoga promove hoje no Centro Desportivo Universitário do Porto (CDUP) uma aula gratuita para todos os alunos com mais de 12 anos, em particular para os que se encontram em época de exames.
"O objectivo é que todos os alunos possam usufruir dos benefícios da prática do yoga e, assim, consigam superar a difícil época de exames que se aproxima", explicou Catarina Ferreira, delegada regional da associação.A aula, a realizar entre as 10h00 e as 12h00 no campo de futebol do CDUP, consistirá na aplicação prática de exercícios físicos e respiratórios, técnicas de relaxamento e de concentração."Os jovens têm ideia de que o yoga é uma prática parada e por isso pouco atractiva, mas normalmente quando experimentam ficam surpreendidos pelos resultados e tendem a continuar", disse a responsável, referindo os efeitos ao nível da redução do stress e da ansiedade. Segundo Catarina Ferreira, serão ensinadas "pequenas técnicas que ajudam a controlar certos bloqueios e a ansiedade na hora do exame".A iniciativa,adiantou, estará a cargo do grupo de jovens da associação que, num palco montado para o efeito, desenvolverá os exercícios ao som da música adequada.Criada em Portugal em 1979, a associação já formou cerca de uma centena de professores que exerce a actividade em dezenas de centros espalhados pelo país. Nascido há mais de seis mil anos na Índia, o yoga é uma filosofia de vida que considera existir relação directa entre as condições mentais, emocionais e físicas de cada pessoa."

In Público, 6/06/05

domingo, junho 05, 2005

Off topic “O Misterioso Mr Gorsky””

Ainda que não tendo nada a ver com o nosso tema, achei interessante partilhar Convosco! Li isto numa publicidade que me deixaram no carro este fim-de-semana.

“A 20 de Julho de 1969, na qualidade de comandante do módulo lunar da Apollo 11, Neil Armstrong foi o primeiro homem a andar na Lua. As suas primeiras palavras depois de caminhar sobre o satélite “That´s one small step for a man, one giant leap for mankind.” Foram transmitidas por televisão para a Terra e ouvidas por milhões de pessoas. Mas imediatamente antes de reentrar no módulo, proferiu a enigmática observação: “Boa sorte Mr. Gorsky”. Muitos da NASA pensaram que se tratava de uma piada de circunstância visando um qualquer cosmonauta soviético rival. No entanto, e depois de se ter investigado, não havia nenhum Gorsky tanto no programa espacial soviético como no americano.

Ao longo dos anos, muita gente questionou Armstrong a respeito o seu “Boa sorte MR Gorsky” ao que ele apenas sorria. Em 5 de Julho de 1995, em Tampa Bay, a Florida, enquanto respondia a perguntas depois de uma conferência, um jornalista trouxe de novo à discussão a velha questão de 26 anos. Mas desta vez finalmente, Neil Armstrong respondeu que Mr Gorsky já tinha morrido e achou que já podia revelar o mistério:

Em 1938 quando era um miúdo e vivia numa pequena cidade de Midwest, estava a jogar baseball com um amigo nas traseiras da sua casa. O amigo bateu a bola que voou e aterrou no jardim ao lado junto à janela do quarto. Os vizinhos eram o casal Gorsky. Quando se aproximou da janela para apanhar a bola o jovem Armstrong ouviu Mrs Gorsky gritar para Mr Gorsky: “Sexo oral!!!! Tu queres Sexo Oral?! Pois só vais ter sexo oral quando o miúdo aqui ao lado andar na Lua….”

Ricardo

sábado, junho 04, 2005

Os chakras


Posted by Hello
Gostei desta. É assim que devemos imaginar os chakras?

quinta-feira, junho 02, 2005

Voar nos sonhos



Posted by Hello

Tambem fiquei com vontade de nadar! Por vezes sonho que consigo voar. Caminho lentamente, vou ficando mais leve até que já não consigo tocar com os pés no chão e depois começo a subir, lentamente. Por vezes começo a descer, parece que vou cair, mas o relaxamento aumenta e volto a subir, devagar. Nunca chego muito alto, às vezes subo um pouco mais acima e fico com medo de cair... Uma vez dei tamanha cabeçada num cabo eléctrico que me ia matando (esta parte na era a sério)... Nadar lentamente por baixo de água é o que mais se aproxima desta sensação. Cada vez que vou à piscina nado de uma ponta à outra por baixo de água, pelo menos uma vez. Sempre o mesmo ritual, 5 minutos parado na parte mais funda para a respiração ficar muito lenta, umas inspirações profundas e depois lá vou lentamente a voar perto do chão. Na segunda metade da piscina liberto pequenas quantidades de ar para que o que resta nos pulmões se mova. Quanto maior for o relaxamento menos cansado chego, ainda que demore mais tempo. Bom, acho que também faço isto para saber se não estou já demasiado velhinho para conseguir chegar :-). Atenção que apneia em exagero pode matar neurónios! Mas talvez mate os piores! Mas o relaxamento do voo dos sonhos, o do nadar suave e o do yoga parecem ter algo em comum... Hum, parece que me estou a afastar do tema... Sorry about that!

Abraços

Luís

Yoga and water



Cris, Jardineira, adorei a aula de ontem. Fez-me sentir os meus músculos e isso não sei porquê faz-me sentir bem. Hoje fui nadar, daí a foto. Só para dizer que água e yoga ligam tão bem como cornetos de chocolate e dias de sol, complementam-se. Ao nadar entra-se num estado quase meditativo, as ideias arrumam-se; respira-se como que dum pranayama se tratasse, até se pode exalar lentamente debaixo de água, fazer um montão de bolhinhas e vir à superfície só inspirar. E tudo o resto.

Já agora, a minha história no yoga.
Sempre achei a temática muito interessante, mas pensava que era uma coisa que iria fazer quando tivesse para aí uns 40 anos. Depois aconteceu por acaso. Passei por outros sítios antes de me semear no jardim. O que penso agora? Praticar yoga é dar uma oportunidade a nós próprios de "estarmos bem", é assumir um percurso de encontro ao bem estar físico e principalmente psicológico. Para mim passa por ter uma atitude especial perante a vida: estamos aqui, vamos tirar o melhor proveito disso, tendo consciência daquilo que somos e em que contexo. No fundo, levado a sério, o yoga é uma filosofia de vida! O yoga ensina a comer, a respirar, a conhecer o corpo, a ter flexibilidade, a explorar sensações, a cantar, a diminuir o stress e nervosismo... esqueci-me de muitas não foi? ;) Até é uma forma de se aprender o "bem"; sim, claro: já viram os códigos de ética do yoga, o Yama and Niyama? É como os dez mandamentos mas dissociados de conteúdos religiosos.
C'ést ça!
Cris, fiz uma boa publicidade ou não?
Escusado será dizer que, posto isto, sou uma flor bem enraizada aqui no jardim. Se calhar até sou uma árvore, ou pelo menos um arbusto ;)
Beijos a todos!

quarta-feira, junho 01, 2005

Yoga na praia... aproximando-se a época balnear...

Imagino que Yoga em família seja no início um pouco estranho, mas olha que na praia, onde me tenho tentado libertar dos meus vícios, desde o calorão que senti na segunda-feira, não é menos constrangedor :))...
Ontem dei por um miúdo especado a olhar para mim e a pensar, provavelmente ..."que canal estará ela a sintonizar, será um ET?"... até que se ouviu a voz da razão e da maturidade da sua provável progenitora que entoava uma frase não menos perturbadora que a singela presença do miúdo, mais ou menos assim: "anda embora pá... antes que leves..."
O que me valeu foi mesmo a leve brisa quente que se sentia nessa manhã...

Vânia