Uma turma do jardim

segunda-feira, maio 29, 2006

Proposta de prática

Hoje venho propor-vos nova prática por 40 dias.

A proposta é fazer 3m de stretch pose de manha, como mínimo a manter por 40 dias;
e 3m de Sat kriya à noite, como mínimo a manter nos mesmos 40 dias;

No sábado passado foi lua nova, por isso hoje é um óptimo dia para começar! ;-)

Aqui está uma explicação completa do Sat kriya em http://www.sahej.com/Sat_Kriya.html e para outra explicação clicar aqui

E uma explicação completa do stretch pose clicar aqui

Quem alinha?! ;-)

Sat nam

"100"




È verdade, finalmente, os 100 Posts.

Acho que devíamos comemorar, para tal, e nem de propósito, devíamos comer umas "TAPAS" daquelas macrobióticas, claro.

R.

Tapas



Esta vai ser a minha "Palavra". Mas estou com muita dificuldade, pois sempre que tento pesquisar sobre ela no google, aparece-me "Disto".

Mas vou ser forte.. vou resistir.. tenho de Conseguir.

R.

quarta-feira, maio 24, 2006

video duma Jam de Mantras

Bem, que moca de video!!
Vejam isto (demora mas vale a pena)

Seal, Guru Singh & Company during a soundcheck up on the mountain.
link para o video

e o cd não tem a mm energia, mas podem ouvir um sample no site da yogatech

Irá ser uma das próximas aquisições d'O Jardim. ;-)

Dá pra ver a boa onda do ppl do kundalini?!
Sei que já estão todos rendidos aos efeitos da prática, mas ver estas coisas... lindo!!!

Vá, qts somos no Yoga festival?!
Já dá pra termos desconto de grupo na viagem? ;-)

Saaaaaaat nam

terça-feira, maio 23, 2006

Yama e Niyama
















YAMA
Ahimsa
Satya Surya (escolheu...)
Asteya
Brahmacarya Imhotep (a desistir...)
Aparigraha
NIYAMA
Sauca
Santosa
Tapas
Svadhyaya
Isvara pranidhana





?

?


Isto é interessante?

segunda-feira, maio 22, 2006

NESTUM






Para começar o dia nada melhor que uma boa dose de Nestum, Mel, de preferência.

Mas…

Apesar dos anúncios que vejo, em que as crianças que comem Nestum, passam o dia a correr a pular e a saltar, por mais Nestum que coma não consigo obter tanta energia, parece que ando sempre cheio de sono, sempre muito cansado.

Será que me podem recomendar algum exercício para ganhar mais uma pouca de energia?

Ou será que tenho de comer ainda mais?

Abraço

R.

sexta-feira, maio 19, 2006

Como foi o workshop?

Olhei para as fotografias, enchi-me de novo do amor do workshop e fiquei com vontade de escrever qualquer coisa. Mas é tão difícil descrever a experiência, que nem vou tentar. Vou só partilhar alguma imagens lindas, que me passam pela cabeça. Alguns momentos da minha experiência, da nossa experiência. Se alguém mais tiver vontade, que partilhe também, talvez depois tudo junto, seja uma boa imagem do que aconteceu, e alguém que leia, não possa evitar experimentar o próximo.

A certa, altura como a Siri observou, já não éramos vários era apenas um. Abandonámos todos os corpos no chão e voamos como anjos por cima da tenda, em círculos, subimos numa nuvem, numa espiral, feita de amor. Já ninguém tinha a protecção de sempre à volta, havia exposição. Era apenas uma partilha da bela experiência que é estar vivo, nada mais.

No sábado, depois de tantos kryas, nos relaxamentos consegui mesmo voar, como nos sonhos. Andava sobre a relva e depois ficava leve e deixava o chão. Olhava para os corpos que repousavam... não conseguia ver o meu...

E por falar em visualizações. Não me sai da cabeça aquela viagem. Uma casa toda branca, sair pela porta, descer três degraus, caminhar pelo campo até a uma zona com vegetação, continuar a andar, estou extremamente seguro do lugar para onde me dirijo. A vegetação torna-se mais densa, e continuamos a andar, com segurança. À frente encontra-se um círculo de árvores, vamos para o centro do círculo. Aparece o anjo Gabriel, um anjo homem grande, branco, com uma espada com diamantes. A cara do meu anjo era a da pessoa ao meu lado, a última que vi, quando gentilmente me ofereceu parte do cobertor para servir de almofada. E o anjo empresta-nos a espada. Com ela atingimos os nós que representam ligações emocionais ao passado, que nos roubam energia. Voltamos, pelo mesmo caminho, o anjo despede-se de nós ao chegar perto da casa branca. Não sei se foi por estarmos todos deitados no chão em círculo, com as cabeças viradas para o centro, a imaginar o mesmo, que esta viagem me parece tão real, foi uma viagem tão linda... acho que nunca a vou esquecer...

Ainda no sábado, depois do workshop, há um momento que me ocorre por vezes. A Siri diz que 99% do tempo estamos a tentar melhorar coisas, a inventar problemas para resolver, em vez de estarmos gratos pelo momento presente, pela dádiva da vida, por tantas coisas boas. Vamos num carro na estrada e falham os travões... depois a direcção deixa de funcionar... o que fazemos? (e há uma pausa... é preciso imaginar a situação por momentos) Basta deixar de imaginar! Foi num filme, no filme aparecia a senhora que levou a Siri ao final do seu caminho espiritual...

Domingo. A energia dos centros inferiores foi libertada, no dia anterior. Agora é só dirigi-la toda para o coração. Será que os pontapés de celibatário eram para transformar os eventuais últimos resíduos de sexo, em amor? Braços no ar, braços no ar, braços no ar. Com os braços abertos, palmas das mão côncavas, viradas para cima, 10 minutos. Isto foi quase no fim. Ri, chorei, ri, respirei com tanta força. Havia vários sons, sons de todos nós... era sofrimento? era amor? o que era? (bom, à gaija ao lado não custou :-) ) Senti que queria ser crucificado, com o Jesus Cristo, morrer de amor, por todos os presentes, por todas as pessoas... Ah, tanta abertura, que experiência única... não sei como dizer como foi bom...

E as meditações de Vénus, tenho que escrever isto aqui, não vá alguém esquecer. De preferência um homem e uma mulher. Não pode haver qualquer interesse de sedução, devem ser neutros. Olhos nos olhos durante três minutos. Cada um expõe-se totalmente e deixa o outro olhar-lhe através dos olhos, para dentro. A posição das mãos... como se segurássemos uma grande esfera, por baixo. As mão do homem um pouco mais abaixo, os dedos mindinhos do homem juntos apontam, mas não tocam as mãos da mulher... depois mais três minutos com os olhos fechados. E fizemos de novo, mas agora as mão direitas dadas e as esquerdas tipo angeli mudra. Achei estas meditações extremamente difíceis de iniciar. Mas é simplesmente linda a pureza da intenção disto, seja qual for o resultado, é uma coisa boa.

Os olhares... como as pessoas se olhavam... sem defesas, expostas... há afecto, abraços, festinhas, a sensação de estarmos juntos, de sermos apenas pessoas atiradas para este mundo, que apenas vivem, que querem ser felizes, partilhar a experiência de estar. A sensação de proximidade, de união, sei lá, não escrevo mais que já escrevi muito, mas prontos...

É assim que se cresce, que se aprende, não é na escola, é nos workshops de yoga! Quando é o próximo? :-)

quinta-feira, maio 18, 2006

O regResso

Era inevitável

A esfuziante alegria do regresso, um regresso de sempre à vida. Um regresso que se faz com a mesma euforia dançante de um desfile de Mardi Gras, onde tudo é parceiro coreográfico, do candeeiro público ao desconhecido que passa, do imóvel hidrante de incêndios ao arabesco de um chapéu-de-chuva transformado em adereço.

Confesso que ainda não deu para sentir algo a “nascer-me na barriga e sair disparada pelos braços e no fim... ohhhhhhhhhhhh!!!!!!” Mas para lá caminho…

Beijos a Tutti

R

PS:

Sharing experiences

Hoje os sentimentos negativos eram alguns. Fiz outra vez a meditação dos 10 minutos com os braços na horizontal, não me custou nada, foram só 3 canções de Cibelle, senti um montão de raiva nascer-me na barriga e sair disparada pelos braços e no fim... ohhhhhhhhhhhh!!!!!!
Agora já posso ir trabalhar!

sexta-feira, maio 12, 2006

Brahmacharya outra vez

Ninguém escreve... escrevo eu na mesma!

Suponhamos que há uns tempos o ar não era suficiente. Tinhamos que reter a respiração, respirar só de vez em quando. Que bons que eram aqules momentos em que podíamos respirar um bocadinho, não eram? Agora, que há ar suficiente, já ninguém dá valor à respiração...

Bom, sempre houve ar suficiente. E mesmo assim não pode ser o simples respirar uma experiência maravilhosa, quase mística? O que são todas as técnicas de Pranayama?

Vá lá, este é comentável :-)

Kundalini



acordar e disponibilizar a energia sexual (kundalini shakti)

basta clicar na figura :-)

é uma boa imagem para visualizar no workshop

quarta-feira, maio 03, 2006

Relacionamentos

Seguindo o link aparece a seguinte interpretação do Yam Brahmacharya:
"A modern interpretation of this Yam could be "inclusive relationships" which means you do not demand exclusivity in your relationships "you shall love me and me alone", but rather are willing to share and be a part of a larger whole."

Na verdade, não entendi como se pode chegar a esta interpretação, mas gosto muito desta frase.

Talvez por vezes seja a energia sexual que nos leva aos sentimentos mais belos que existem em nós. O amor, que acredito existir em todos nós, por vezes por descobrir. Não é fácil dizer o que é o amor, mas certamente que é mais o desejo altruísta de que quem amamos seja feliz do que a exigência egoísta de exclusividade.

Acho que a meditação resulta no sentido de separar as coisas, observar o amor dissociado do que normalmente vem junto, medo, egoísmo, necessidade. Prefiro pensar que amamos, normalmente o que sentimos é amor, mas é um amor não destilado, um amor que vem junto com necessidade de ser amado, com o medo de perder quem amamos.

É muito bonita a ideia de um casal a envelhecer, a crescer em conjunto, aprofundando o relacionamento até à morte. Tão bonito que grande parte dos casais a tentam implementar à força, ou talvez não vejam alternativa. Basta olhar para as caras dos casais nos hipermercados, aí parecem ser os homens que sofrem mais, com ar infeliz atrás das mulheres... Talvez sejam melhor aceitar que por vezes não dura para sempre, talvez assim até seja mais provável durar...

As pessoas agarram aquilo que têm, temem tanto a solidão que preferem viver acompanhadas e enjauladas. É por isso que exigem a exclusividade. "Se encontra alguém com quem gosta mais de estar fico sozinho". E depois? A pessoa com quem estamos não deverá sentir-se livre para fazer amor com quem quiser, se assim o entender? Porque não? Porque tenho medo? Medo que a pessoa que amo fique feliz? Mas que amor é este então? Vais ficar com uma venda nos olhos, insensível a tudo enquanto não estás comigo, nada mais te pode ser sexualmente atractivo, só tens olhos para mim, aí sim, podes sentir. Isto não tem grande sentido, resulta de apego, de medo, de pouco crescimento interior. Resulta da grande ignorância. Queremos agarrar-nos a qualquer coisa, não aceitamos que tudo muda, queremos evitar sujeitar-nos a grande sofrimento, tornar algo permanente. Mas não é possível, a qualquer altura podemos ficar com cancro, quem amamos pode morrer, de repente, não há nada que possamos fazer. Vamos ficar doentes, envelhecer, morrer, é mesmo assim. E porque não aceitar as coisas como são. Ver as coisas assim não tem que nos deprimir, pode criar união, empatia, compaixão, afinal nisto todas as pessoas são iguais, estamos próximos. A alternativa é tentar ignorar os factos, mas fica na mesma o cronómetro de fundo a contar, aproxima-se a morte, tenho que aproveitar, fazer coisas, muitas coisas, mas fazer o quê, manter-me nesta corrida inconsciente contra o relógio, ou procurar acordar? Em vez de sermos a pessoa mais importante do mundo, mudar a perspectiva, ser tão importantes como toda a vida à nossa volta. Sim, não é fácil, mas seria o fim da morte, de todo o sofrimento.

Desejar o bem a quem amamos e, com lágrimas nos olhos, deixar ir, se isso for o mais natural... e ficar sempre com acesso ao melhor, o amor...

Libertar amor puro, destilado, sem medo. Aceitar a solidão e evitar apenas o isolamento. Deixar fluir o amor para todo o lado e ajudar a pessoa ao nosso lado a fazer o mesmo. Para toda a vida que nos rodeia, para todas as pessoas, ou pelo menos para muitas pessoas. Não amar com um pé atrás, amar plena e incondicionalmente, em cada instante, tudo o que nos rodeia, nada melhor há a atingir...

terça-feira, maio 02, 2006

Brahmacharya

O "mandamento" era a brincar. Acho que o yoga pode ser uma religião, basta ouvir a conversa de algumas pessoas do uni-yôga... :-)

É certo que se pode aprender com as ideias do yoga, com o espírito aberto. Mas às vezes parece-me um pouco que estou a tentar dar sentido a metáforas da bíblia, muitos séculos depois, num contexto totalmente diferente.

A primeira coisa que Brahmacharya me faz lembrar é a canalização da energia sexual para fins criativos, do Freud. Talvez seja esse o sentido mais importante, que fazia sentido há milénios e continua a fazer. Não há duvida que a energia sexual é a mais forte, a energia responsável pela preservação da vida. Basicamente acho que deve ser usada de modo saudável, para o sexo, naturalmente, mas também para outros fins.

Os caracóis, acho esta ideia do Ropp tão divertida, eles são hermafroditas, e têm o pénis e a vagina na cabeça. Introduzem tudo e ejaculam no mesmo instante. Se os orgãos genitais no homem fossem na cabeça em vez de serem perto do anus, talvez o sexo nunca tivesse sido considerado uma coisa suja e a energia sexual nunca tivesse sido considerada pelos Doutores da Igreja, uma coisa do demo a evitar a todo o custo. A malta em vez de dar pares de beijos, mandava uma cabeçada e andava cheia de energia.

Bom, agora a sério, acho este assunto particularmente interessante. A palavra a evitar não é "religião", é "igreja". Embora não seja cristão, nem nunca tenha sido, parece-me claro que muitos dos condicionamentos incutidos na minha forma de pensar, e de todos os não crentes, são obra dos muitos séculos de igreja. Às vezes penso como seriamos agora se a "religião cientifica" do Buda tivesse prevalecido, limpa, e nunca tivesse existido a igreja ou a deturpação das ideias de Jesus. Pouco importa, estamos neste ponto. Agora o que há a fazer é dissolver o lixo, meditar e deixar fluir a energia, sem inibições sem sentido. Deixar fluir o sexo, não esconder o sexo, porque muito simplesmente, o sexo é uma coisa boa! Talvez fazer yoga nu na praia seja um bom exercício, um cria de limpeza... Grande ideia! Uma aula de yoga na praia todos nus! Alguém alinha?

Bom, é melhor voltar a escrever sobre isto noutra altura...