Uma turma do jardim

terça-feira, maio 31, 2005

Yoga e a família.

Hoje dei comigo a fazer (aliás, a tentar fazer) uns exercícios de yoga, antes de jantar;
Até aqui nada de novo, o interessante foi que, quando dei por ela, tinha alguns membros ma minha família a tentarem fazer o mesmo.

Apesar de no início, estarem todos muito esforçados, acabamos com uma sinfonia de risos, pois nenhum de nós tem jeito para isto.

Moral da historia:

A não ser que me queira rir até cair para o lado, o melhor é praticar yoga sozinho…

Ricardo

segunda-feira, maio 30, 2005

A;D;D;I;C;T;E;D

Caríssimos,

Tenho andado aqui a pensar nos últimos 11 minutos da aula de hoje (30 de Maio), que para começar, acho que devem ter sido dos 660 segundos mais rápidos que tive hoje.

Mas voltando ao que importa, os meus vícios;

Se ignorar os mais banais, acho que os meus vícios se resumem a três, ainda estou com alguma dificuldade em os entender, mas cá vão eles:

Uma menina, uma melodia e eu.

Parem lá de pensar assim, não se ponham já a imaginar coisas, isto tem de se olhar para cada um, de forma independente e não em conjunto, Ai ai ai ai aii—


RIcardo

domingo, maio 29, 2005

************************

O yoga, que apareceu na minha vida como consequência de uma participação nos "Encontros do Umbigo" despertou-me, acima de tudo, para o respeito pela minha individualidade, pelo que sou e sinto e principalmente para a importância de fruir o aqui e o agora...
Todos os benefícios são uma consequência natural desta postura, que não é nunca um objectivo mas um caminho a percorrer cheio de boas surpresas a cada esquina, como vocês têm sido!!!

Namaste
Vânia

Yoga e meditação "on the road"

Ricardo, estava aqui hesitante em relação à tua proposta dos casos concretos mas lá vai um.

Ontem ouvi uma senhora na televisão a dizer: "eu sou uma pessoa com uma grande alegria de viver". Fez-me lembrar os comentários interessantes sobre a insatisfação em http://www.cuidardoser.com.br/dialogos-sobre-tedio-e-insatisfacao.asp (gostei dos de Osho e de Sam Keen). Eu costumava fugir ao tédio de mota. Mas como já andava a 230 e não sentia nada (a não ser o capacete a apertar-me a cabeça por causa do vento), e nem eu nem o tédio ficavam para trás, vendi a mota e comprei um carro, antes de ficar paraplégico. Tornei-me quase um piloto de rally (em prova). Seja por que razão for, o meu comportamento na estrada nunca foi muito decente, coisa de que não me orgulho.

Reagia de forma agressiva aos comportamentos menos simpáticos dos outros condutores, que infelizmente ainda abundam nas estradas portuguesas. Antes do yoga e da meditação, tentava distrair-me com outras coisas, o que por vezes não resultava. Uma técnica melhor é estar atento à respiração e sensações físicas associadas ao estado mental negativo quando ele surge, o que naturalmente o dissipa. Nunca pensei que isto resultasse realmente. É interessante que se digam agora em livros cientificos, coisas que os orientais já sabiam há 2500 anos...

Bom, o que é facto é que desde que pratico yoga que sou um condutor exemplar! Talvez seja uma boa maneira de acabar com a guerra nas estradas: por toda a gente a praticar yoga!

Abraços

Luís

sábado, maio 28, 2005

Proposta!!!

Caros colegas,

Gostaria de fazer aqui uma pequena proposta (penso que à semelhança do que já tinha sido proposto pela nossa “Chris, a Jardineira”):

Partilhar até que ponto a prática de yoga tem afectado as nossas vidas, com referência a casos concretos.

Começando já por mim, dou comigo a fazer o “pino” em tudo quanto é sitio e a tentar fazer aqueles exercícios que ainda acho que são impossíveis (apesar de já os ter visto a serem feitos).



(Bem, não era bem este tipo de comentário que eu estava a espera, mas….)


Abraço

Ricardo

sexta-feira, maio 27, 2005

Le yoga c'est tout moi

Muito boas noites!

Antes de mais gostaria de dizer, que não poderia concordar mais com o colega “Minsoexco”.

Mas no entanto, tenho de dizer a verdade: comecei a sentir os efeitos da prática do Yoga, logo a partir do momento em que liguei à “Jardineira” (não sei se isto é bom ou mau, mas na duvida vou imaginar que seja bom).

Neste momento o que mais me deixa desanimado é que durante o próximo mês não vou poder partilhar fisicamente essas maravilhosas aulas, (vou ter de ser submetido a uma pequena intervenção cirúrgica). Mas podem estar certos que estarei a tentar imaginar como correm as aulas.

Acho que vou aproveitar para estudar a teoria dessa “cadeira” (hehehe).

Abraço de outro Yogi.

Sat nam

quinta-feira, maio 26, 2005

Yoga - primeiras impressões

Como recente praticante de yoga lembrei-me de partilhar as minhas primeiras impressões sobre a experiência. Estou muito optimista em relação ao yoga e é algo que recomendo sem hesitação a qualquer pessoa. Por agora vou referir apenas uma das muitas consequências positivas que parecem advir da prática do yoga.

Uma das coisas que me surpreendeu foi constatar que dava muito pouca atenção ao corpo, antes de começar a praticar yoga. Nas aulas somos sempre incitados a estar atentos às sensações subtís por todo o corpo. Por vezes a voz quase hipnótica da nossa professora parece percorrer todas as partes do corpo em que existe tensão e lentamente aliviar a tensão. Além da sensação imediata de bem estar associada à consciencia do ralaxamento físico, criam-se melhores condições para a procura de uma maior paz interior. Naturalmente que o que se aprende nas aulas se pode fazer depois em qualquer lado. Este é para mim um aspecto particularmente importante no yoga.

Já agora, tenho que referir também o ambiente caloroso existente nas aulas, que são frequentadas por pessoas que partilham uma atitude positiva semelhante, que gera um sentimento de empatia entre todos, e que faz parecer com que tempo que lá passo seja passado numa espécie de oásis de paz no meio deste mundo individualista e apressado. Ou seja, são todos uns fixes!

Um yogi do jardim.