Uma turma do jardim

quinta-feira, abril 27, 2006

Brahmacharya

Este fica para mim, pode ser? Mas ainda não vou escrever nada :-( Estou a ler um velho livro do Robert S de Ropp, chamado "Energia Sexual", daí a escolha. Ele acaba por falar de tantra, mas ainda vou na parte do adn e dos insectos e dos caracóis...

Este senhor, com formação em bioquímica, também escreveu um livro chamado "The Master Game", que parece interessante. Uma das coisas que podemos fazer com a vida é jogar o "Master Game". A ideia é que estamos a dormir, a rastejar no interior de uma pequena concha que é o ego, e podemos acordar, despertar... Pelo menos o que aparece sobre o livro em
http://www.livereal.com/spiritual_arena/spiritual_members/master_game.htm é divertido. Neste site também diz o que é deus, o que é o amor, quem somos e porque estamos todos aqui. Bom, pelo menos tem várias opções. As Respostas estão no fim da página:
http://www.livereal.com/spiritual_arena/enter_enlightenment.htm

Voltando aos mandamentos, vou escrever umas coisas (pouco de cada vez) sobre este, assim que... tiver vontade... Façam como eu, escolham, já é um passo...

Namaste

quarta-feira, abril 26, 2006

The Meaning of Om

Aum (also Om, ॐ) is the most sacred syllable in Hinduism, symbolizing the infinite Brahman and the entire Universe. The syllable is sometimes referred to as the "Udgitha" or "pranava mantra" (primordial mantra); not only because it is considered to be the primal sound, but also because most mantras begin with it. It first came to light in the Vedic Tradition. As a seed syllable (bija), it is also considered holy in Esoteric Buddhism.

The symbol of Om contains of three curves, one semicircle and a dot. The large lower curve symbolizes the waking state; the upper curve denotes deep sleep (or the unconscious) state, and the lower curve (which lies between deep sleep and the waking state) signifies the dream state. These three states of an individual’s consciousness, and therefore the entire physical phenomenon, are represented by the three curves. The dot signifies the Absolute (fourth or Turiya state of consciousness), which illuminates the other three states. The semicircle symbolizes maya and separates the dot from the other three curves. The semicircle is open on the top, which means that the absolute is infinite and is not affected by maya. Maya only affects the manifested phenomenon. In this way the form of Om symbolizes the infinite Brahman and the entire Universe.

Origin
Found first in the Vedic scriptures of
Hinduism, Aum has been seen as the first manifestation of the unmanifest Brahman (the single Divine Ground of Hinduism) that resulted in the phenomenal universe. Essentially, all the cosmos stems from the vibration of the sound 'Aum' in Hindu cosmology.

Philosophy of AUM
According to Hindu philosophy this syllable is combined of three components: the letter A (
alpha), which represents creation, when all existence issued forth from Brahma's golden necleus; the letter U, which refers to Vishnu the god of the middle who preserves this world by balancing Brahma on a lotus above himself. The letter U with the A, produces the sound of the long O (omega). The M produces the prolonged resonance of the nasal cavity with the mouth closed: it is the final part of the cycle of existence, when Vishnu falls asleep and Brahma has to breathe in so that all existing things have to disintegrate and are reduces to their essence to him. This is the M of Mahesha, also known as the great Lord Shiva, whose long period of yoga begins so that the sensual world ceases to exists.

When you pronounce AUM:
"A - emerges from the throat, originating in the region of the navel U - rolls over the tongue M - ends on the lips A - waking, U - dreaming, M - sleeping It is the sum and substance of all the words that can emanate from the human throat. It is the primordial fundamental sound symbolic of the Universal Absolute."

In fact, when correctly pronounced, or rather, rendered, the "A" can be felt as a vibration that manifests itself near the
navel or abdomen; the "U" can be felt vibrating the chest, and the "M" vibrates the cranium or the head. The abdominal vibration symbolises Creation; It is interesting that the "creative" or reproductive organs are also located in the lower abdomen. The vibration of the chest represents Preservation, which is also where the lungs are situated (the lungs sustain or preserve the body through breath). The vibration of the head is associated with Destruction or sacrifice, since all that gives up or destroys is first destroyed mentally. Hence, the entire cycle of the universe and all it contains is said to be symbolised in AUM.

Por favor leiam o texto completo em http://en.wikipedia.org/wiki/Aum#Aum_in_Hindu_tradition, onde estão descritas explicações do Om segundo outras filosofias que não a Hindu.

Namaste!!

quinta-feira, abril 20, 2006

Yama and Niyama- códigos de ética do yoga

Yam(a) (Restraints)

1. Ahims(a) -Non-violence
This is the first precept of any spiritual practice do no harm to any other living being.
2. Saty(a) Truth
"A correct, uncoloured and well-weighed thought, when expressed faithfully in word or deed, means a restraint on the mind's tendency to bypass accuracy"
3. Astey(a) Non-stealing
"Asteya is a curb on covetousness, which prompts one to grab, covertly or overtly, what belongs to others"
4. Brahmacharya (Continence)
This is a pointer to the dissipative nature of excessive sexual activity that is so common today.
5. A-parigrah (Non-receiving)
A rather high ideal of non-acceptance of gifts from others possibly meant as a further restraint on covetousness even for goods received as gifts. Perhaps the idea was that the yogi should not be under any obligation to anybody.

Niyams (ethical practices)

1. Shouch - Purity
Naturally this does not refer to external purity alone which can be achieved by cleaning and bathing. Internal purity of thought is also important so your mind has pure thoughts of goodwill, friendliness etc
2. Santosh (Contentment)
You must strive for higher ideals, while at the same time be contented and satisfied with your current lot.
3. Tapas (Austerity)
The strict definition is austerity which envisages a simple living, renunciation of comforts, and often planned acceptance of discomforts to discipline oneself.
4. Sw-adhyay (Self-Study)
Self-study could mean self-directed study, as opposed to learning directly from a teacher, or also study of the self of course one has to know oneself before trying to know anyone else or anything else. Patanjali probably means study of the scriptures, since he says that by this method one gets "direct contact with the cherished deity"
5. Ishwar-Pranidhan (Surrender to God)
Surrender or complete devotion to God, or to the natural cosmic order, leads to Samadhi or liberation, says Patanjali. What further justification do we need?
Om shanti

quinta-feira, abril 13, 2006

Workshops de Kundalini Yoga

Não sei qual será o resultado prático dos workshops, mas a frase seguinte faz-me mesmo querer ir e estar presente e atento em cada momento:

"A ânsia nos nossos “corações” não passa só por encontrar o amor, mas por ser capaz de amar, amar interminavelmente, e mais ainda…"

Faz este mês um ano que comecei a viver o yoga. A "chama do meu coração" estava quase totalmente extinta. Tinha esquecido o que era chorar, rir, sentir... Renasci nessa altura, a pouco e pouco, comecei a sentir... Por instantes comecei a ver coisas muito boas em mim, consciente nas posturas, nos relaxamento, energizado com os pranayamas. A ligação corpo mente, o olhar para o meu centro. A minha perspectiva do mundo, da vida, mudou muito desde então, e continua a mudar. Tornei-me meditativo e assim continuo...

O amor é o mais belo que existe em nós. Vejo todas as pessoas como frutos, na superfície há a crosta, dura, feia, resultado de muitos preconceitos incutidos. No centro encontra-se o amor. E algumas pessoas funcionam como espelhos, dão-nos diferentes perspectivas do amor que existe em nós, é como se fossem brechas na crosta. As pessoas são amor, alegria, tranquilidade, o que está à volta, à superfície, não é a pessoa, é só lixo que se acumula à volta. O objectivo da vida é aproveitar as brechas que já existem, expandi-las e deixar que o amor flua para todo o lado. Bom, isto é só uma imagem de que gosto.

Mas a interacção entre pessoas é quase sempre superficial, as crostas interagem, não os núcleos. Apertos de mão, pares de beijos. E os abraços sentidos, desarmados, onde ficam? Eu sei, sou o melhor exemplo de pouco afecto. Admiro as pessoas que se
abraçam, admiro as formigas.

Se abraço um homem ainda me olham de lado. Se é uma mulher, ainda vai parecer que estou mal intencionado, que quero ir para a cama com ela... o que, por algum motivo, grande mal lhe faria. Talvez seja este o mecanismo que nos afasta todos uns dos outros...

Talvez os workshops nos ensinem um pouco mais a encontrar mas também a soltar, a libertar, o amor. E ainda que não resulte, pelo menos estaremos a lutar pelo que mais importa na vida, e não distraídos com outra coisa qualquer.

segunda-feira, abril 10, 2006

Fábrica da Ciência

Mahamadhi, como assim?? Éramos quase 10!!! Fizémos pasta dos dentes, gritamos de histerismo com os filmes 3D para putos e sim, também vimos a exposição que não teve desta vez a beleza das fotografias tão bem realçada como a última edição. Não sei se por artefactos de iluminação se até pelo próprio enquadramento ou tamanho das fotos... A força das fotos, essa, manteve-se intacta. A expressão triste daquele leopardo enjaulado não me sai da cabeça...

sexta-feira, abril 07, 2006

Bora lá à exposição?

Atão, às 15.30 domingo no autocarro Bar para irmos juntos à exposição?

Exposição «Fotógrafos da Vida Selvagem 06»

Pelo segundo ano consecutivo as fotografias da vida selvagem invadem a Fábrica. Peixes, pássaros, ursos e orangotangos habitarão o espaço da Fábrica ao longo de quatro meses e invadem o espaço da Fábrica com muitas actividades! Venha descobrir e conhecer, até 25 de Junho, os mais recentes inquilinos da Fábrica!

in http://www.ua.pt/uaonline/detalhe.asp?id=4912&tipo=19

quinta-feira, abril 06, 2006

Desapego e indiferença

Acho que o cultivo do dasapego é crescimento interior. Embora pareça semelhante, a indiferença é de certa forma o oposto. Enquanto que o desapego é entrega a tudo, sem apego a cada coisa, é abertura, liberdade, a indiferença é mais um isolamento, um murchar, não sentir.

O grande Osho diz que é a alegria que nos permite distinguir o que estamos a cultivar. Se é o desapego, há alegria, se é a indiferença, não há.

Acho que às vezes me desvio para a indiferença, o que me deixa triste... mas depois volto...

"Somos a pessoa mais importante do nosso mundo". Fez-me pensar nisto, por algum motivo. E voces, yoguis amigos, também têm medo de cair do desapego para a indiferença, ou sou só eu?

sábado, abril 01, 2006

Uma foto diferente

Para colorir tb este blog.

Oh como ficamos quentinhos a fazer pranayama ;-)