Uma turma do jardim

terça-feira, dezembro 06, 2005

“Estorias” da minha ultima meditação.

Como é do vosso conhecimento, eu tinha decidido ir meditar para um local diferente, a saber: “estação do SOL” ao qual, quase todos vocês, amavelmente, recusaram o convite.

Nesse sentido, venho aqui partilhar essa experiência.

Primeiro de tudo estava um frio de partir vidros, chovia que até metia medo, eu tinha jantado muito mal e continuava cheio de fome.

Finalmente (deviam ser uma meia noite) lá decidimos ir para a dita Estação, descobri que não era só eu que tinha fome, o meu carro (que não era meu) tb estava cheio de fome. Fui então as bombas do Jumbo, alimentar o pobre coitado. Eis que, não sei bem como, descobri que naquela noite todo e todos tinham fome, a maquina comeu o meu cartão Multibanco.

Começo então a ficar preocupado, aquilo não me podia estar a acontecer, eu tinha fome o carro tinha fome as caixas tinham fome. Fiquei ali dois minutos, sem dinheiro com fome cheio de frio.

Chego então a estação, primeiro que conseguisse entrar demorei que eu sei lá, fui revistado por mais de 5 pessoas (tudo homens) alem de ter de tirar os sapatos o cinto e as calças, ainda tive de responder a um conjunto de questões tipo as que se respondem nos aeroportos.

Entrei… já não era tempo….Não é que aquilo estava as moscas, alias, o som mais agradável que se ouvia era mesmo o som das moscas e dos mosquitos, que não paravam de me picar.

Eu já de mim sou tímido, praticamente nem tiro as mãos dos bolsos, ali mais uma vez fiquei praticamente, os 30 minutos que lá tivemos sentado e de mãos nos bolsos.

Estava fraco, o melhor era mesmo ir embora, Decidi então ir pagar (finalmente tirei as mãos dos bolsos, yuuupi) mas voltei a meter as mãos em tudo o que era bolsos a tentar descobrir um meio de pagamento, não sei se se lembram mas eu tinha ficado sem cartão Multibanco.

Resumindo, tive de ficar mais meia hora, quase ate a uma da manha, a lavar a loiça para pagar a minha divida.

Já estava eu a porta, mesmo a caminho do meu carro, que tinha ficado bastante longe quando começa a chover ainda mais. Já estava por tudo, não queria saber da chuva do frio de não ter dinheiro de nada.

Decidi entrar e apanhar um bebedeira, epa.. foi tão forte que não me lembro de nada, nada de nada, daqui para a frente só posso tentar imaginar as coisas. (alias ainda estou de ressaca, passado este tempo todo)

Então imaginei que tinha dançado a noite toda, que uma “linda jovem” se tinha virado para mim e me disse: “Agarra-te bem a mim, isto não são danças de salão”.
Bem resultado, ainda bem que não foram, em casa é que vocês estiveram bem

Abraço, que isto já vai longo e ate a próxima meditação

Ricardo

1 Comments:

  • Pois foi sim senhora uma noite bem passada, não foi imaginação! Tanto que se calhar não vou esperar outros 9 anos para lá voltar!! No fundo dançar é uma forma de meditação, é mesmo. Ora "merengue" é daquelas meditações que se fazem com o umbigo encostado e não a meio metro do par!! Resulta melhor, não é Ric? Aproveito para dizer que os nossos meninos da turma se mexem muito bem!!!
    A repetir! (a ver se conseguimos arrastar mais gente para a próxima) ;)

    By Blogger Surya, at 7/12/05 13:10  

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